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Fortaleza - Ceará

Ministério suspende produção em fábrica da Coca-Cola por suspeita de contaminação em Fortaleza

Em nota, a Solar informou que está realizando testes rigorosos e que todas as licenças seguem válidas.

O Ministério da Agricultura e Pecuária determinou a suspensão da produção de refrigerantes em uma fábrica da Coca-Cola, localizada em Fortaleza, após a identificação de uma possível contaminação em uma das linhas de produção. A medida foi anunciada nesta terça-feira (4) pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.

Segundo o ministro, a decisão foi tomada após a detecção de um vazamento no sistema de resfriamento da linha de produção. O lote suspeito de contaminação foi retido e permanece nos estoques da empresa, sem ter sido distribuído ao comércio.

Foto: GP1Coca-Cola
Coca-Cola

“Essa possível contaminação parece pouco provável, mas, se houve, não é com material que não seja alimentício”, afirmou Fávaro. Ele esclareceu que a substância utilizada no processo de resfriamento da unidade é o etanol alimentício, e não compostos químicos como monoetilenoglicol ou dietilenoglicol — substâncias proibidas no Brasil e associadas a casos anteriores de contaminação em bebidas.

“Essa indústria não usa, até porque é proibido no Brasil, o monoetilenoglicol ou dietilenoglicol — se lembrem do caso que ocorreu em uma cervejaria alguns anos atrás — ela não usa esse produto, portanto não há o que causar alarde”, reforçou o ministro.

O Ministério da Agricultura informou que o lote ará por análises técnicas para confirmar se houve ou não contaminação. A produção na fábrica permanecerá suspensa até a conclusão da investigação. A Coca-Cola ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Relembre o caso Backer

O comentário do ministro faz referência ao episódio ocorrido em 2019, quando a contaminação por dietilenoglicol em cervejas da marca Backer, em Minas Gerais, causou dezenas de casos de intoxicação e ao menos dez mortes confirmadas.

Empresa garante segurança dos produtos e retomada rápida das operações

Em nota, a Solar informou que a unidade de Maracanaú (CE) teve suas atividades temporariamente interrompidas de forma preventiva, em alinhamento com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A empresa afirmou que está realizando testes rigorosos para atestar a segurança dos produtos e que todas as licenças da fábrica seguem válidas. Ainda segundo a nota, a unidade é certificada pelas normas ISO 9001 e FSSC 22000, e todas as práticas operacionais am por auditorias internas e externas. A Solar garantiu que seus produtos são 100% seguros para o consumo e que as demais operações da companhia seguem funcionando normalmente.

Confira a nota na íntegra

"A Solar informa que a unidade de Maracanaú (CE) interrompeu temporariamente suas operações em consonância com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Essa pausa foi realizada preventivamente, e estamos atualmente conduzindo testes rigorosos para comprovar a total segurança de nossos produtos. Estamos empenhados em retomar as atividades o mais rápido possível. As licenças de funcionamento da unidade permanecem válidas e atuais, com práticas sendo auditadas continuamente, tanto internamente quanto externamente. A unidade é certificada pela ISO 9001 de gestão da qualidade e pela FSSC 22000 de segurança de alimentos. A Solar segue rigorosos protocolos de controle sanitário e de qualidade, reafirmando seu compromisso com altos padrões internacionais de produção, segurança alimentar em todas as etapas. Reforçamos o compromisso e diálogo com as autoridades e reiteramos que nossos produtos são 100% seguros, sem qualquer risco para os consumidores. Todas as demais operações da Solar seguem funcionando normalmente."

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