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Brasil deve crescer 2,3% em 2025, estima FMI

No médio prazo, o Fundo estima que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro possa crescer até 2,5%.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou sua estimativa para o crescimento da economia brasileira em 2025. Segundo relatório divulgado nesta terça-feira (3), a projeção subiu de 2% para 2,3%. A mesma taxa de expansão é esperada para 2026. No médio prazo, o Fundo estima que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro possa crescer até 2,5%.

A revisão ocorre após uma missão técnica do FMI a Brasília, realizada entre os dias 20 de maio e 2 de junho, durante a qual foram realizadas reuniões com autoridades locais.

Inflação deve convergir para a meta até 2027

O relatório também aponta que a inflação deve fechar 2025 em 5,2%, acima da meta estipulada pelo Banco Central (BC), que é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. A expectativa é que o índice inflacionário convirja gradualmente para a meta até o fim de 2027.

Confiança nas reformas estruturais e no plano ecológico

Entre os fatores que embasam as projeções positivas, o FMI destaca a estabilidade da política monetária e o avanço das reformas estruturais, especialmente a implementação do Imposto sobre Valor Agregado (IVA). O Fundo também ressaltou o impacto potencial do Plano de Transformação Ecológica como motor de crescimento.

“O avanço de reformas estruturais adicionais, além da execução do Plano de Transformação Ecológica, tende a impulsionar ainda mais as perspectivas de crescimento”, afirmou o órgão.

Atenção à inflação e política fiscal

O FMI considerou adequado o início do novo ciclo de aperto monetário pelo Banco Central em setembro de 2024, elogiando a coerência das medidas com o objetivo de controle da inflação. Ainda assim, recomenda que o BC mantenha flexibilidade na condução da política monetária, diante da incerteza global e das expectativas inflacionárias ainda acima da meta.

O relatório também chama atenção para a necessidade de um esforço fiscal mais robusto. O FMI defende o fortalecimento do arcabouço fiscal, o aumento da arrecadação e uma revisão nos gastos públicos como estratégias essenciais para estabilizar a dívida pública.

“Essas medidas são fundamentais para abrir espaço para investimentos e permitir uma redução sustentável dos juros no país”, conclui o documento.

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