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Teresina - Piauí

Juiz arquiva inquérito sobre morte de garota de 14 anos na zona sudeste de Teresina

Decisão foi dada pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina.

O juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, aceitou o pedido do Núcleo de Feminicídio e arquivou, no último dia 5 de maio, o inquérito que investigava a morte da adolescente Maria Rita de Cássia dos Santos e Silva, de 14 anos. A vítima foi encontrada morta em estado de decomposição no dia 8 de agosto de 2024, nas proximidades do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do bairro Alto da Ressurreição, na zona sudeste da capital.

O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio do promotor de Justiça Nielsen Silva Mendes Lima, também se manifestou favorável ao pedido da Polícia Civil, promovendo o arquivamento do procedimento investigatório. A decisão foi fundamentada na ausência de elementos informativos suficientes para o oferecimento de uma ação penal, tendo em vista que todas as diligências realizadas com o objetivo de identificar o autor do crime não tiveram êxito.

Foto: Reprodução/WhatsAppAdolescente Maria Rita de Cássia dos Santos e Silva, de 14 anos
Adolescente Maria Rita de Cássia dos Santos e Silva, de 14 anos

De acordo com a Polícia Civil, todas as medidas investigativas cabíveis foram adotadas no curso do inquérito. O Instituto de Criminalística realizou a coleta de objetos encontrados no local do crime, bem como a extração do perfil genético do corpo da vítima e dos materiais associados. Além disso, testemunhas e suspeitos indicados pela família da adolescente foram devidamente ouvidos pelos investigadores.

A polícia destacou que o local onde o corpo de Maria Rita foi localizado corresponde a um lixão, o que, segundo a perícia, dificultou consideravelmente a obtenção de provas materiais que pudessem elucidar o crime. Os exames de DNA feitos com possíveis suspeitos apontados também deram resultado negativo, o que inviabilizou a confirmação de autoria.

Ainda conforme o relatório policial, a suspeita inicial de estupro não foi confirmada pelos exames periciais. O laudo cadavérico atestou que a adolescente foi vítima de uma morte violenta, contudo, não há comprovação de que Maria Rita tenha sofrido violência sexual. Até o momento, não foi possível identificar o autor do crime, mas a mãe da vítima, por meio de seus advogados, solicitou a reabertura do inquérito.

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