O Atlético Piauiense empatou em 2 a 2 com o Ceará, pelas quartas de final do Brasileirão Feminino A3 2025. O primeiro jogo, que vale o o, foi disputado no último sábado (07), na Cidade Vozão, em Itaitinga. Renata Costa, técnica do CAP, destacou que a partida não foi fácil, mas que atuar contra a arbitragem torna tudo ainda mais difícil. Segundo ela, a atuação do árbitro foi uma palhaçada e afetou o desempenho tático e, principalmente, psicológico de suas atletas.
“Sabíamos que seria um jogo difícil, embora a gente já tenha jogado contra o Ceará na fase de grupos, mas agora é jogo de o, de apenas um prato de comida. O mais difícil é você jogar contra a equipe e contra a arbitragem também — e não é de hoje. Sofremos dentro e fora de casa, e hoje pode colocar os dois gols na conta da arbitragem. O que vivenciamos aqui foi uma palhaçada, que às vezes acaba com um trabalho digno, feito com muito empenho e comprometimento, sendo destruído em um único jogo. Então, não podemos deixar ar em branco, pois as federações precisam rever as arbitragens que estão colocando em um jogo deste nível”, destacou Renata Costa.

“Graças a Deus temos o jogo de volta, em casa, com a nossa torcida. Pois, se fosse apenas esta partida, estaríamos em uma situação muito complicada, que a arbitragem nos colocou. É uma situação difícil, que a gente acaba nem conseguindo controlar, pois vemos lances durante o jogo sendo revertidos a favor do time adversário. A cabeça das meninas — e até a nossa mesmo — sai da calma e da inteligência emocional. Mas não tiro a razão de ninguém, nem da comissão técnica, nem das atletas. É óbvio que temos que ter esse controle, mas não tem condições. Tem momentos em que tudo está à flor da pele, e são nesses pontos que a arbitragem acaba atrapalhando um trabalho feito com muito comprometimento”, acrescentou a técnica.
O jogo de volta das quartas de final, que garante vaga na Série A2 de 2026, será no domingo (15), às 16h, no estádio Albertão, em Teresina. Caso o empate persista, o o será decidido nos pênaltis.
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