A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, está novamente em solo europeu, desta vez em Paris, onde participa de compromissos próprios, paralelos à agenda do presidente Lula. Um dos principais eventos que marcaram sua chegada à capital sa foi um encontro promovido pela ApexBrasil, com foco em moda e criatividade — realizado em um restaurante de luxo, e que deve contar com a presença da primeira-dama sa, Brigitte Macron.
O evento, intitulado “O Brasil, criativo por natureza”, reunirá desfiles de cinco estilistas brasileiros. Embora o tema pareça pretensamente voltado à valorização da cultura nacional, o destaque mesmo tem sido a presença de Janja, que acumula viagens e compromissos internacionais, muitas vezes distantes das pautas prioritárias da população brasileira.

Desde o início do atual mandato de Lula, Janja já esteve 130 dias fora do país, em um total de 30 viagens que a levaram a 35 países. Em 2025, ela já ou 27 dias no exterior — número superior ao do próprio presidente Lula, que soma 106 dias fora do Brasil desde 2023. As constantes viagens da primeira-dama têm gerado críticas quanto ao uso da máquina pública para compromissos que, muitas vezes, carecem de transparência e justificativa clara.
Com agendas voltadas a encontros sociais, desfiles de moda e participação em eventos simbólicos, Janja tem ocupado espaço de representação internacional, sem necessariamente apresentar resultados concretos que justifiquem os custos ou os deslocamentos. A presença recorrente em agendas de prestígio tem alimentado críticas sobre a real utilidade de tais viagens.
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